
A Apex Brasil, agência de promoção do comércio e do investimento do governo brasileiro, destaca 5 setores de atividade onde vale a pena investir no país: Infraestruturas; petróleo e gás; energias renováveis, capitais de risco e participações privadas, agronegócio, alimentação e bebidas.
1. Agronegócio
O Brasil tornou-se um dos maiores produtores e exportadores agrícolas do mundo nas últimas duas décadas. A produção agrícola brasileira tem vindo a aumentar constantemente devido à utilização intensiva de tecnologia em maquinaria, equipamento e melhoria genética. O Brasil combina 12% do abastecimento de água do mundo e uma das maiores áreas de terra arável do mundo. A FAO e a OCDE classificam o Brasil como o segundo maior fornecedor mundial de alimentos e produtos agrícolas, com a possibilidade de vir a ser o principal fornecedor para satisfazer a procura global adicional, na sua maioria proveniente da Ásia.
- 21,1% do PIB brasileiro (2018)
- 21,8% da mão-de-obra brasileira (2019)
- Contribuição de 40% para a produção global de alimentos até 2050
- 266% de aumento da produção das principais culturas em 40 anos
2. Infraestruturas
O Brasil depende fortemente da logística e das redes de transporte para garantir a sua competitividade e para continuar a crescer. Outros ativos de infraestruturas, tais como a produção de energia, mineração e saneamento, são também questões-chave para o desenvolvimento do Brasil.
O setor das infraestruturas tem um papel central tanto no desenvolvimento da economia brasileira como no aumento da sua competitividade. Por conseguinte, o governo tem vindo a remodelar os seus esforços para impulsionar este sector. A carteira de projetos de infraestruturas tem sido cada vez mais diversificada e haverá várias oportunidades de investimento nos próximos anos para a cadeia de abastecimento, sistemas prisionais, parques nacionais, saneamento básico e até mesmo licitações para a construção e operação de novas estruturas.
- 1.719.991 km de rede rodoviária
- 16 aeroportos concedidos ao sector privado
- 1,104,3 milhões de toneladas de carga transportada nos portos brasileiros em 2019
3. Petróleo e Gás
A indústria brasileira de Petróleo e Gás ocupa o 10º lugar entre os maiores produtores mundiais de petróleo, o maior produtor de petróleo da América Latina e o 7º mercado consumidor de produtos e serviços petrolíferos no mundo.
Em 2021, a Agência Nacional do Petróleo conduziu um calendário intensivo de licitações e abrirá áreas para blocos e campos de E&P, offshore e onshore, para além da desregulamentação e privatização do mercado do gás, abrindo novas oportunidades para os investidores. Além disso, o plano de desinvestimento da Petrobras, lançado em 2019, inclui a venda de oito refinarias, operações produtivas onshore e offshore convencionais, criando muitas oportunidades para empresas experientes e recém-chegadas ao Brasil.
- #1 produtor de petróleo na América Latina
- 10º maior produtor de petróleo do mundo
- 15ª maior reserva petrolífera comprovada
- 17,655 boe/dia – produtividade média de um poço de pré-sal
4. Energia renovável
O Brasil é o 9º maior consumidor e produtor de energia do mundo, tendo um quadro regulamentar e legal competitivo e bem estabelecido no sector da energia. As oportunidades vão desde o Mercado Regulamentado, com um modelo de leilões bem-sucedido, até ao Mercado Livre, um modelo de sourcing empresarial crescente e flexível, que atualmente corresponde a 30% da procura de energia do Brasil.
Favorecido pela dimensão do país, abundância de recursos, políticas favoráveis, e segurança jurídica, o Brasil é o 1º na América Latina e 3º no mundo em termos da quota de energias renováveis na matriz energética. Mais do que isso, o mercado energético brasileiro é enorme: o país é também o maior ator na América Latina e está entre os 10 primeiros do mundo.
- #1 destinatário de IDE em energias renováveis na América Latina – 2009 a 2018
- Mais de 80% da produção de eletricidade brasileira provém de energias renováveis
- Aproximadamente 20 mil milhões de USD em IDE para energias renováveis de 2009 a 2018
- 44% da matriz irá empregar eletricidade gerada a partir do vento até 2040
5. Capital de risco e participações privadas
As oportunidades de Capital de Risco e Participações Privadas no Brasil têm vindo a aumentar desde 2011. O dinamismo do segmento está relacionado com a crescente quantidade de capital comprometido para investimentos no país. O volume aumentou significativamente durante um período de 9 anos, dando ao Brasil a posição de líder na região.
Considerando o desempenho regional do capital de risco na América Latina por gestores, anjos e empresas, o Brasil representou 50,5% dos negócios realizados na região, seguido pelo México (22,7%) e Chile (9,1%).
- Mais de 220 gestores de fundos
- 18 unicórnios em 5 anos
- 66% do capital provém de investidores internacionais
- 13.000 start-ups
Fonte: APEX Brasil