Casa e decoração cresce 300% no e-commerce

O setor de decoração online cresceu 300% no Brasil, revela a Casa Vogue. A remodelação de casas atrai cada vez mais negócios. 


A pandemia levou as pessoas a ficarem mais tempo em casa e a fazerem remodelações há muito desejadas. Seja para trabalharem em home office, seja para criarem um ambiente mais agradável para a família, ou para melhorarem alguma divisão da casa. Segundo um estudo citado pela Casa Vogue, o segmento de casa e decoração no Brasil cresceu 300% no e-commerce. Já a criação de lojas online dedicadas à decoração aumentou 151% entre 2019 e 2021– e a tendência continua a apontar para um crescimento ainda maior. 

Segundo a aplicação GetNinjas, as remodelações residenciais aumentaram 57% em 2020, o ano em que o recolhimento alterou por completo o estilo de vida de milhões de pessoas. Com a implementação de trabalho remoto, aulas online, as longas horas passadas em casa levaram à necessidade de adaptar os espaços e tornar as habitações mais confortáveis e amigáveis. Por outro lado, sabemos pelos dados da Neotrust que o e-commerce em geral cresceu 27% em 2021, um recorde de faturação.

O setor da decoração é um bom exemplo disso. A plataforma Nuvemshop, líder de e-commerce na América Latina, aponta para um crescimento de 300% nas compras online de artigos de casa e decoração entre os anos de 2010 e 2021.

“Com o on-line, é possível ir além da rua ou do bairro onde a loja física está localizada, ou seja, pode-se comercializar para todo o Brasil, ampliando os negócios e o faturamento. O atendimento qualificado aos clientes em todos os canais também foi um processo utilizado para impulsionar as vendas durante esse período, além de estratégias de marketing digital e da criação de sites responsivos e personalizados”, declarou à Casa Vogue o country manager da Nuvemshop e um dos responsáveis pela pesquisa, Guilherme Pedroso. 

A pesquisa da plataforma revela ainda que, apenas em 2021, as pequenas e médias empresas desta área de atividade registaram mais de R$ 200 milhões em faturação, o que representa mais do que o dobro registado no ano anterior.

Por outro lado, a criação de novas lojas online dedicadas à casa e decoração aumentou 151% desde 2019. O setor foi mesmo o principal meio de consumo durante a quarentena, obrigando as empresas a investir no e-commerce para garantir a sobrevivência e sucesso dos negócios.

“De acordo com nosso levantamento, o ticket médio de compras do segmento de Casa e Decoração no ambiente on-line aumentou de R$249,62, em 2020, para R$262,48 em 2021. Em janeiro de 2022, foi registado um aumento de 9% no faturamento do setor em relação ao mesmo período de 2021. Dessa forma, espera-se que ele continue crescendo em 2022, isso porque os consumidores já estão habituados a comprar on-line com preços competitivos do mercado e há pessoas que seguirão desenvolvendo algumas atividades em casa, como nos modelos de trabalho remoto e híbrido”, adiantou o responsável.

Ecommerce: do virtual ao figital

Uma vez que a experiência virtual não substitui completamente a compra física, especialmente quando falamos de peças mais valiosas ou objetos de decoração, espera-se que o setor absorva as duas realidades para continuar a crescer. 

O “figital” é, por isso, a tendência do momento: quando a compra começa no on-line e termina na loja física ou vice-versa. “As gerações mais jovens, que já estão conquistando seus próprios produtos, casas e independência, esperam que os empreendedores estejam atentos aos novos formatos de atendimento, às novas formas de divulgação e ao uso assertivo das redes sociais. Segundo o levantamento NuvemCommerce 2022, da Nuvemshop, o TikTok está ganhando destaque no mundo dos negócios e já é utilizado por cerca de 14% dos lojistas, por exemplo”, remata Pedroso.

De facto, a internet permite ao consumidor uma experiência de compra fácil e amigável, através de apenas um clique. Mas também dá a possibilidade de pesquisar e comprar o mesmo produto em diferentes ambientes. Assim, é fundamental que as empresas estejam atentas à concorrência e às novas tendências do setor. É importante manterem preços competitivos, esforçarem-se por envolver os clientes e estarem presentes nas várias plataformas e redes sociais, seguindo uma estratégia de marketing omnichannel.

Fonte: Brasdo com Casa Vogue

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