A presidente do IGCP, Cristina Casalinho, foi distinguida pela revista Exame com o prémio Excelência na Liderança 2021.

Cristina Casalinho, presidente da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP – E.P.E.), é a vencedora deste ano do Prémio Excelência na Liderança atribuído pela Exame. É a primeira vez que uma mulher é distinguida com o galardão principal atribuído anualmente pela revista. O Prémio será entregue a 13 de dezembro, no evento dedicado às 500 Maiores & Melhores Empresas.
Cristina Casalinho é formada em Economia pela Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica Portuguesa (UCP), com um MBA do Departamento de Gestão da Universidade Nova que teve por tema Value-at-Risk – um caso português.
Antes de ingressar na IGCP, Casalinho foi economista-chefe do BPI, onde se destacou pela pedagogia sobre diversos temas económicos. Foi, aliás, professora assistente de Economia Financeira, Macroeconomia, Introdução à Economia e Finanças Públicas na Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da UCP, bem como formadora no ISCTE (Instituto Universitário de Lisboa) e na EGP – UPBS (agora Porto Business School).
A IGCP, E.P.E. é a entidade pública a quem compete gerir, de forma integrada, a tesouraria, o financiamento e a dívida pública direta do Estado, a dívida das entidades do setor público empresarial cujo financiamento seja assegurado através do Orçamento do Estado e ainda coordenar o financiamento dos fundos e serviços dotados de autonomia administrativa e financeira.
Em 2020, o prémio Excelência na Liderança foi atribuído a José Neves, fundador e CEO da Farfetch. Em anos anteriores, distinguiu personalidades como Belmiro de Azevedo, Alexandre Soares dos Santos, Rui Vilar, ou Rui Nabeiro.
Além de atribuir o prémio, a Exame conduz uma grande entrevista a Cristina Casalinho pelo jornalista Nuno Aguiar. A edição especial, que é dedicada às 500 Maiores & Melhores Empresas, estará nas bancas no final de dezembro.
Em declarações ao Parlamento, em junho de 2021, a responsável afirmou que Portugal tem uma “folga” para acomodar o impacto de uma eventual subida de juros anunciada pelo Banco Central Europeu – que ainda demorará “dois ou três anos” – e que esta medida deve ser encarada como uma boa notícia para Portugal.
“Isso sinaliza que há uma normalização da atividade económica, significa que as economias estão a crescer de forma mais saudável. Com o que nos devemos preocupar não é tanto com a subidas das taxas de juro, nem tanto com a variação absoluta do acréscimo, mas como é que isso se conjuga com a ‘equação-âncora’ da sustentabilidade da dívida”, adiantou Cristina Casalinho.