O que se segue ao e-commerce? O m-commerce

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O M-commerce significa compras feitas em mobile.

A digitalização continua a transformar diversos aspetos do nosso dia-a-dia. Depois de a pandemia ter impulsionado o e-commerce, trazendo muitas empresas para o séc. XXI e salvando muitos negócios, é a vez do m-commerce revelar todas as suas potencialidades.

O m-commerce refere-se ao comércio móvel (mobile commerce). Ou seja, a compra e venda de bens ou serviços através de aparelhos móveis e sem fios, tal como smartphones e tablets.

A modalidade de m-commerce está enquadrada, obviamente, no e-commerce, especificamente no que respeita ao acesso online às plataformas de shopping, sem recurso a um computador.

Afinal, grande parte dos consumidores retomou o movimento entre casa, trabalho, escola e atividades de lazer, desportivas, etc. As pessoas habituaram-se a consultar os seus aparelhos portáteis frequentemente enquanto se deslocam de um lado para o outro.

Por outro lado, descarregar a informação em telemóveis tornou-se mais rápido, seguro e escalável, permitindo uma rápida adaptação do comércio móvel.

As app desenvolvidas especificamente para mobile contribuíram para esta nova realidade. Compras, movimentos bancários e pagamentos são as áreas que registam maior crescimento no m-commerce. E grandes nomes como a Google ou o Meta não se deixam ficar para trás, oferecendo os seus próprios meios digitais de pagamento e troca, caso do Google Pay ou do Meta Pay.

Eis alguns exemplos:

  • Serviços financeiros – operações bancárias e serviços de corretoras são realizadas em mobile.
  • Telecomunicações – Aparelho móveis são utilizados para fazer alterações de serviços, pagamentos de faturas e rever contas.
  • Serviço e venda a retalho – Os consumidores colocam e pagam as encomendas em tempo real através de lojas online.
  • Serviços de informação – Acesso a atualizações financeiras, desportivas, de trânsito, meteorológicas e muitas outras notícias através de dispositivos móveis.

Como funciona o m-commerce

Com a maioria das plataformas habilitadas para m-commerce, os dispositivos móveis ligam-se a uma rede sem fios que é utilizada para realizar compras de produtos e outras transações online.

Os responsáveis pelo desenvolvimento de uma aplicação de m-commerce destacam os seguintes indicadores-chave de desempenho a monitorizar:

– Tráfego móvel total;

– Tráfego total da aplicação;

– Valor médio do pedido;

– Valor das encomendas ao longo do tempo.

O tempo médio de carregamento de páginas, a taxa de conversão de carrinho de compras móvel e a subscrição de SMS são outros indicadores a considerar.

O m-commerce no Brasil

O relatório ‘Latin America 2022’, promovido pela empresa britânica Retail X, apresentou um levantamento dos dados do e-commerce nos países da América Latina. Segundo este estudo, o Brasil está no topo da preferência pelo smartphone (48% dos consumidores), com uns expressivos 23 mil milhões de dólares transacionados via mobile em 2021. A empresa prevê mesmo que as vendas em m-commerce deverão aumentar 126% até 2025 – aproximando-se dos 52 mil milhões de dólares.

O m-commerce enfrenta vários desafios, nomeadamente a nível de acessibilidade e segurança, mas promete ser uma forte plataforma de apoio para os negócios online.

Edição Brasdo com Techtarget
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