Projeto Ybá identifica 17 espécies vegetais na Amazónia

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Biodiversidade: empresas defendem extração sustentável

A conservação das florestas, o combate ao desmatamento, a poluição do meio ambiente e as alterações climáticas são temas em constante discussão nos dias que correm.  

A natureza precisa de proteção e a ciência e a inovação constituem uma das formas de a proteger, em linha com o investimento em tecnologia e Ambiente, Social e Governança, englobados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

A Dow, empresa líder global do setor químico, acredita que as empresas podem incentivar a promoção de uma mudança socioeconómica, com vista a uma sociedade mais inclusiva e responsável em relação ao meio ambiente. Mudança essa que pode ser acelerada e mais eficaz se for apoiada por parcerias.

Dow investe no Projeto Ybá

O Projeto Ybá – Conservação que Transforma, no estado do Pará, é uma das iniciativas que associa conservação ambiental e fomento à extração não-madeireira sustentável e ao desenvolvimento socioeconómico. A Dow tem uma área de floresta conservada de 38 mil hectares e um complexo fabril na região de Breu Branco.

Aqui, a Associação dos Agricultores da Vila Mamorana, composta maioritariamente por mulheres de 25 comunidades locais é responsável pela extração de bioativos. O estudo identificou 17 espécies vegetais com potencial para comercialização para as indústrias de cosmética e farmacêutica.

A extração sustentável dos frutos e sementes da floresta é da responsabilidade da associação.

100% da renda gerada por esta atividade reverte para a associação. Além disso, a empresa irá investir na capacitação para fomentar uma cadeia produtiva de bio economia local. 

O Projeto Ybá é realizado em parceria com o Instituto Peabiru, a The Nature Conservancy e a empresa de cosméticos Natura.

“O Projeto Ybá tem o poder de impulsionar a transformação social por meio de parcerias colaborativas com foco no desenvolvimento aliado à sustentabilidade. Representa o caminho onde a ciência, a inovação e a inclusão podem proporcionar impacto social, ajudando essas famílias a se capacitarem – unindo as práticas e conhecimentos que elas têm sobre a floresta, com novas ferramentas de organização e gestão para que possam trilhar novos caminhos”, defende Ana Carolina Félix, diretora de Sustentabilidade da Dow.

Matias Campodonico, diretor de Sustentabilidade da Dow para a América Latina, confirma esta posição. “Para assegurar a conservação da floresta é preciso oferecer à comunidade uma fonte de geração de renda, ao mesmo tempo em que a conscientiza sobre o valor da floresta em pé, por meio do manejo e extração sustentável. A Amazônia tem grande potencial para o florescimento da bioeconomia e o Projeto Ybá fomenta a conscientização sobre a preservação de recursos naturais, colabora para o incremento da renda das famílias da região e impulsiona a inovação”.

A economia circular na floresta e na cidade

Além do Projeto Ybá, e ainda em nome da sustentabilidade, a empresa também está envolvida em projetos urbanos. Por exemplo, uma iniciativa que começou na cidade de Hortolândia, em São Paulo, e que já se expandiu para a região de Jundiaí, nas cidades de Itu, Itupeva, Cabreúva, Salto e Valinhos. O nome da iniciativa é Projeto Reúse, desenvolvido em parceria com o Instituto Akatu. O projeto promove o descarte correto de resíduos, a recolha seletiva, a reciclagem e a reutilização de materiais, numa lógica de economia circular.

Com os materiais recolhidos, é possível reaproveitar pelas para a indústria de frigoríficos e congeladores. Permite ainda extrair de aparelhos antigos outros componentes além das espumas de poliuretano.

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