
A Shein, gigante online de moda com origem na China, aposta numa loja física em São Paulo, no Brasil – mas só durante 5 dias.
Entre 12 e 16 de novembro, o shopping Vila Olímpia, na zona sul de São Paulo, vai abrir ao público uma das raras lojas físicas temporárias da Shein.
O estabelecimento “pop-up”, com 265 metros quadrados, funciona apenas durante estes cinco dias, com o objetivo de vender aproximadamente 11 mil acessórios e peças de roupa para mulher e homem, fora do online.
Quem visitar a loja temporária ganha 15% de desconto em compras pelo aplicativo e no próprio local. A marca promove ainda ambientes “instagramáveis” – quem partilhar os seus posts nas redes sociais com o perfil oficial da Shein Brasil (#SHEINSP) recebe um brinde.
Em nota enviada à imprensa, Felipe Feistler, gerente geral da Shein no Brasil, diz que o modelo de loja pop-up é um grande aliado para a marca chinesa.
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Esta não é a primeira vez que a Shein se apresenta fisicamente no Brasil. A primeira loja pop-up surgiu em março de 2022, no Village Mall, no Rio de Janeiro. Nessa altura, apenas serviu de mostruário, sem dar opção de compra aos visitantes.
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Shein, da China para o Mundo
A Shein também já estreou o modelo em Portugal, mais especificamente na Garagem Lisboa, no Jardim 9 de Abril. O evento atraiu mais de 14 mil pessoas.
A pop up store funcionou durante 9 dias no passado mês de junho e foi animada com várias atividades gratuitas: dicas para recriar o melhor look para festivais, workshops de maquilhagem de verão, aula de ioga, palestras sobre bem-estar, aulas sobre filtros no Instagram e sucesso no TikTok.
Outras grandes cidades mundiais, como Madrid e Londres, por exemplo, também já acolheram pop-up stores da Shein.
Apesar do seu êxito, a gigante de fast fashion também tem recebido muitas críticas. A falta de sensibilidade cultural, a apropriação dos direitos de autor dos designers e a exploração laboral dos trabalhadores são as principais acusações à marca. A opacidade é tão grande que nem os fundos de investimento dos Estados Unidos, como Tiger Global e General Atlantic, conseguem dar informações sobre ela.
Edição: Brasdo com Notícias Magazine, NIT e Forbes Brasil